- A-1 é a representação da matriz inversa de A
- B-1 é representação da matriz inversa de B
Um método para determinar a matriz inversa é chamado de método de inversão por matriz adjunta. É um método mais longo que o método por sistemas lineares, porém, mais simples, pois não recaem em n sistemas de nequações. A utilização desse método depende do teorema M−1=1det(M)⋅M¯, onde:
- M-1 é a matriz inversa de M.
- det(M) é o determinante da matriz M
- M é a matriz adjunta de M.
O método por matriz adjunta é constituído pela seguinte sequência de ações:
- Calcular o determinante da Matriz M.
- Calcular a matriz C dos cofatores de M.
- Determinar a matriz adjunta M
- Calcular M−1=1det(M)⋅M¯
Antes de tomarmos um exemplo qualquer, devemos observar que só existirá a matriz inversa de M se o seu determinante for diferente de zero, caso contrário teremos uma divisão por zero no passo 4 da sequência anterior, o que não é permitido. Vamos calcular, como exemplo, a inversa, se houver, da matriz . Seguindo a sequência dada, temos:
1. Cálculo do determinante de A:
det(A)=(1⋅0)−(3⋅2)⇒det(A)=0−6⇒det(A)=−6
O determinante de A é diferente de zero, isso significa que existe a matriz inversa A-1. Passamos então para o passo seguinte.
2. Cálculo da matriz C dos cofatores de A.
Cofator Ai,j do elemento a11 (1):
Cofator Ai,j do elemento a12 (3):Cofator Ai,j do elemento a21 (2):Cofator Ai,j do elemento a22 (0):De posse dos valores dos cofatores escrevemos a matriz C dos cofatores:
3. Cálculo da matriz Adjunta de A. A matriz adjunta A é a transposta da matriz C dos cofatores, isto é: A = Ct Portanto temos:
4. Cálculo da inversa A-1, pelo teorema
Substituindo os valores encontrados anteriormente no teorema temos:
Multiplicando −1/6 pelos elementos da matriz A, obtemos enfim a inversa de A.
Comentários